Consequências do uso da Cocaína em longo prazo

Consequências do uso da Cocaína em longo prazo

Depois que alguém passa a usar a Cocaína, fica quase impossível livrar-se dela física e mentalmente. O uso desenfreado da substância pode trazer uma dependência química, o que gerará grandes prejuízos ao dependente como:

  • Destruição dos tecidos nasais.
  • Insuficiência respiratória.
  •  Dano nos rins, fígado e pulmões.
  • Depressão.
  • Transtornos de humor.
  • Desnutrição.
  • Cáries.
  • Disfunções sexuais.
  • Overdose.
  • Problemas gástricos.

Se você anda fazendo uso de Cocaína e não consegue parar ou conhece alguém que se encontra nesse estado, procure ajuda médica profissional.

Grupo Nova Etapa, você terá acesso a toda informação e auxílio de que precisa. A dependência é uma doença grave e pode trazer grandes prejuízos à vida de uma pessoa, até mesmo a morte.

Ao entrar em contato com alguma das unidades do Grupo Nova Etapa, o dependente passará por uma avaliação e saberá qual plano de tratamento melhor se encaixará ao seu perfil.

Ele também receberá acompanhamento médico de profissionais totalmente especializados na área. Conheça nossos planos e venha visitar uma de nossas unidades.

 

Sintomas de quem usa drogas

O comportamento de alguém que passa a usar drogas muda totalmente não só em relação a si mesmo, como também em relação à sua família.

A dependência química é uma doença causada pelo consumo excessivo de substâncias psicoativas. Devido ao uso constante da substância, o corpo vai se tornando cada vez mais dependente da mesma, fazendo com que o usuário queira mais e mais a droga e faça tudo o que estiver ao seu alcance para manter o vício.

Reconhecer que algum ente querido está usando drogas não é difícil, mas aceitar essa condição é bastante doloroso. Conheça abaixo alguns sintomas de que alguém pode ser um usuário de drogas.

Como reconhecer que alguém próximo a mim é usuário de drogas?

Alguns dos sintomas podem variar dependendo da substância e do tempo de uso, mas os efeitos mais comuns geralmente são os mesmos. 

Sintomas Físicos:

  • Pupilas menores ou maiores que o comum.
  • Perda de peso.
  • Tremores frequentes nas mãos.
  • Dificuldade na coordenação motora.
  • Olhos vermelhos ou lacrimejando.
  • Alteração na fala.

Sintomas comportamentais:

  • Diminuição nas atividades rotineiras.
  • Faltas ao trabalho e improdutividade profissional.
  • Estar sempre pedindo dinheiro emprestado.
  • Falta de interesse na família e nos amigos.
  • Passar a fazer atividades perigosas, como dirigir sob efeito de álcool.
  • Isolamento.

Sintomas Psicológicos:

  • Mudanças inesperadas de personalidade.
  • Agitação e hiperatividade.
  • Estar sempre ansioso ou com medo sem razão.
  • Sentir-se irritado ou raivoso com facilidade.
  • Diminuição na vontade de realizar as suas atividades diárias.

O uso desenfreado e constante de drogas pode levar o indivíduo a adquirir uma dependência química, que é uma doença grave, a qual poder trazer grandes riscos a vida de um dependente e levá-lo à morte.

Buscando ajuda

Ao se deparar com uma situação como essa, em que a pessoa apresenta muitos sintomas, é essencial buscar ajuda. Quanto mais cedo a dependência química for diagnosticada e tratada, maiores e mais rápidos serão os resultados positivos no tratamento.

Grupo Nova Etapa é especializado em tratamentos para dependência química, possuindo uma equipe de profissionais treinados e com experiência na área.

Sintomas de quem usa Cocaína

Sintomas de quem usa Cocaína

A cocaína é uma das drogas ilícitas mais consumidas no mundo, estando entre as substâncias  mais fortes e perigosas do planeta. Ela foi descoberta na América do Sul pelos índios há mais de mil e duzentos anos.

Atualmente é fabricada em laboratório, sendo extraída da folha da Coca. Pode ser usada através da inalação, injeção nas veias ou insuflação. Sua ação estimula o Sistema Nervoso Central. Conheça seus efeitos a seguir.

Efeitos do uso de Cocaína

Quando alguém faz uso da Cocaína, os efeitos aparecem quase que imediatamente e costumam durar de 30 minutos a 1 hora.

Conheça agora alguns deles. São estes também os sintomas que podem lhe ajudar a reconhecer que alguém fez uso da substância:

  • Sensação de euforia e de prazer.
  • Aumento do estado de alerta e atenção.
  • Sensação de poder e autoconfiança.
  • Irritabilidade, agressividade e impulsividade.
  • Paranoia (sensação de estar sendo observado, perseguido).
  • Alucinações auditivas.
  • Retraimento dos vasos sanguíneos.
  • Dilatação da pupila.
  • Náuseas.
  • Falta de apetite.
  • Aumento da temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca.
  • Tremores.
  • Contração dos músculos.
  • Inquietação e insônia.

 

Outros sintomas podem lhe ajudar a identificar se alguém fez uso da substância. Veja:

  • Observe se a pessoa funga, toca ou limpa o nariz com frequência, pode acontecer de ela ter sangramentos ou algum tipo de dano no nariz depois de certo tempo de uso.
  • Verifique se a pessoa está sempre com os olhos vermelhos ou com as veias salientes.
  • Observe se o indivíduo tem marcas de agulha pelo corpo. Alguns usuários dissolvem a cocaína em água e injetam direto no sangue com o uso de seringas. Esses furos podem ser feitos nas pernas, pés, mãos e antebraços.
Como sair das drogas?

Como sair das drogas?

Os fatores que levam alguém fazer o uso de drogas são muitos. Além deles, a curiosidade e a busca por aceitação ou sensação de algo novo e diferente também pode levar alguém a usar estas substâncias pela primeira vez.

O problema é que depois que alguém entra no mundo das drogas e fica dependente, a pergunta que se faz é: é possível sair dele? Nesse post, daremos dicas de como um dependente químico pode sair das drogas.

Qual passo devo tomar para largar as drogas?

Seguem algumas dicas do que você pode fazer para largar o vício:

  • Reconheça a doença: É o primeiro passo que alguém deve tomar para se libertar das drogas. Pode parecer fácil, mas não é. Muita gente acha que conseguirá parar a qualquer momento, o que é uma ilusão.
  • Peça ajuda: Sozinho o dependente terá pouquíssimas chances de se curar. É preciso o auxílio de alguém, algum grupo, pessoas que o ajudem a superar essa realidade.
  • Avalie os prejuízos que a dependência traz para sua vida: É o momento de parar e refletir quais impactos o uso das drogas causa na sua vida, os prejuízos relacionados à saúde, família, trabalho, relacionamento e até mesmo com a justiça.
  • Avalie os benefícios: Reflita sobre as consequências positivas, os sonhos, os planos, todas as conquistas que será capaz de ter ao parar de usar drogas
  • Busque tratamento: Um passo essencial para sair das drogas. A dependência química é uma doença e necessita de um diagnóstico médico e tratamento.

Onde procurar ajuda para largar a drogas?

Existem muitas instituições que podem ajudar um dependente em seu tratamento. Se você necessita de ajuda para sair do mundo das drogas ou conhece alguém que precisa, entre em contato com o Grupo Nova Etapa.

Lá o dependente passará por uma avaliação médica para saber qual melhor tratamento para seu caso. O Grupo Nova Etapa possui uma ótima estrutura para atender seus pacientes e conta com apoio de médicos e outros profissionais especializados na área, com tratamentos humanizados.

Só assim é possível garantir apoio e atenção especial tanto ao paciente quanto  à família. Venha conhecer nossas instalações

Como funciona a internação compulsória

Como funciona a internação compulsória

Na grande maioria dos casos, quem possui algum problema de vício em drogas ou em outras substâncias químicas não reconhece que possui um problema, e, mesmo que até saiba que ele existe, não tem a mínima intenção em buscar ajuda profissional para reverter esse quadro. Entretanto, sabe-se que, sozinho, as chances de um drogado abandonar o vício são praticamente nulas. O tratamento assistido por profissionais qualificados ainda é o melhor caminho para isso, em especial se pensarmos a longo prazo. Por isso, muitas pessoas que conhecem alguém nessa situação têm dúvidas sobre como funciona a internação compulsória, e em que casos ela é indicada.

Se esse é o seu caso, você sabe como pode ser difícil convencer algum drogado a buscar o tratamento adequado. Você pode já ter tentado conversar com essa pessoa, demonstrado a ela toda a sua preocupação, debatido a situação com toda a família e ainda assim se achar em um beco sem saída. Na realidade, convencer um viciado a buscar tratamento é extremamente difícil se ele próprio ainda não reconheceu a existência do problema. Nessas situações, pode ser que seja o caso de enviá-lo a tratamento sem o seu consentimento.

O problema nesses casos é que existe muita falta de informação. Há quem diga que, para menores de 18 anos ou para pessoas que detêm a guarda ou a curatela de alguém, o caminho seria muito mais fácil, pois a lei não exige o consentimento da pessoa. Por isso, muitas vezes os familiares buscam ajuda de advogados para conseguir autorização do juiz para que essa internação compulsória aconteça. Acontece que existe uma lei no Brasil que autoriza que esse tipo de internação ocorra através de um simples pedido do familiar na unidade de internação, a ser chancelado pelo médico responsável.

Quando realizada por uma equipe profissional habilitada, a internação é feita com o máximo de humanidade possível, resguardando-se todos os direitos do paciente, sem que pareça que ele está sendo submetido a algum tipo de castigo ou de prisão. Equipes de resgate especialmente preparadas para isso são enviadas a qualquer localidade em que o viciado esteja, e farão sua remoção para o centro de recuperação da forma mais profissional e discreta possível. Ali, ele será orientado por toda uma equipe, passará pelo processo de detoxificação e, quando estiver pensando de forma clara, todas as oportunidades e benefícios de sua estadia ali lhe serão apresentados, para que ele conscientemente possa escolher ficar ali ou não.

Se você considerar essa opção, tenha a certeza de que, em um primeiro momento, você tentou conversar com o viciado. Se ele estiver disposto a falar sobre o assunto e a reconhecer o problema, talvez não seja necessário adotar uma medida tão drástica. Tente primeiro outras opções, como aconselhamento psicológico, para te ajudar se necessário. Do contrário, esteja disposto a assumir o papel de bandido, pois é bastante comum que o paciente que foi internado involuntariamente se volte contra você, pelo menos no início do tratamento. A internação compulsória definitivamente é uma medida importante a ser tomada, mas sempre deve ser a última opção a ser considerada.

Como fazer para sair do vício

Como fazer para sair do vício?

A primeira coisa que um viciado deve ter em mente é que o vício em drogas ou em substâncias químicas não é uma falha de caráter nem um sinal de fraqueza. Na realidade, um viciado é portador de uma doença, e vai muito mais que simples força de vontade para superar o problema. O uso de drogas causa mudanças na forma como as informações são processadas em nosso cérebro, o que faz com que a sobriedade pareça algo impossível a ser atingido. Mas saiba que não importa quão grave seja o seu problema, ele sempre pode ser resolvido. O caminho é difícil, mas recompensador. Saiba mais sobre como fazer para sair do vício.

  • Reconheça o problema e decida dar o primeiro passo

Para a grande maioria dos viciados, o passo mais difícil é reconhecer que tem um problema e decidir mudar de vida. É natural ter incertezas sobre o caminho a ser trilhado, ainda mais sabendo que não será fácil. Não se sinta fraco se perceber que está relutante em abandonar o vício, mesmo sabendo de todo o estrago que ele fez em sua vida. Você não está sozinho. Mas saiba que, com o devido tratamento, você mudará completamente a forma como vê a vida, como lida com os problemas, com as pessoas que você convive, e com a forma que você enxerga a si próprio. Saiba que tudo irá dar certo ao final, e tenha coragem para isso.

Para muitas pessoas, refletir sobre as razões pelas quais se busca o abandono do vício ajuda muito. Faça uma lista, reflita sobre ela. Se você já tentou sair do vício anteriormente, pense por que as tentativas não deram certo, e saiba reconhecer os esforços positivos. E não tente abraçar o mundo e fazer tudo sozinho e no menor tempo possível: seja humilde, peça apoio das pessoas próximas e escolha o melhor tipo de tratamento para você. Seja paciente ainda que tenha alguma recaída. Com o tempo e a perseverança, tudo dará certo.

  • Busque o melhor tratamento para a sua situação

Pesquise as opções de tratamento existentes e passe por mais de um profissional até encontrar algum com que você tenha empatia. Fuja de programas prontos: você deverá ser examinado e todas as suas particularidades deverão ser levadas em conta para que um programa totalmente personalizado às suas necessidades seja desenvolvido. Isso pode até sair mais caro, mas acredite, no final, valerá cada centavo. Um bom programa é aquele que investiga e trata qualquer outro problema psicológico ou de saúde não diretamente relacionados ao uso da droga, como depressão ou algum transtorno de ansiedade, por exemplo. Por fim, saiba que o compromisso é a chave. Se você decidiu trilhar esse caminho, viva um dia por vez e mantenha-se firme até o final.

  • Procure apoio em amigos e família

Saiba que, muito embora você tenha entrado sozinho nessa estrada, sair dela não precisa ser assim. Se abra com as pessoas mais próximas, peça seu auxílio para abandonar o vício. Qualquer que seja o tipo de tratamento escolhido, influências positivas e um ponto de apoio sólido é fundamental. Quanto mais pessoas puderem te encorajar, te guiar, emprestar um ouvido amigo para os momentos de dificuldade, melhor. Cerque-se delas. E livre-se sem dó de quem não se mostrar disposto a cooperar. Essas pessoas não merecem estar à sua volta.

Quanto tempo leva a recuperação de um dependente químico?

Quanto tempo leva a recuperação de um dependente químico?

Uma das primeiras perguntas que um paciente ou sua família fazem quando buscam o tratamento é: quanto tempo leva a recuperação de um dependente químico? Bem, a resposta é que depende. Depende exatamente daquilo que você quer dizer com recuperação. Se você acha que a dependência química possui cura, a resposta é “não”. Esse tipo de vício é, na verdade, uma doença, que pode ser equiparada a doenças crônicas, como a asma. Você pode controlar sua intensidade e os seus sintomas, mas ela nunca vai desaparecer por completo.

Mas se para você a recuperação significa a possibilidade de voltar a viver uma vida normal, com vida social, trabalho, finanças e família em ordem, sem que nenhuma de suas atitudes seja comandada pelo vício, então sim, isso é possível. Se houver a devida intervenção e o tratamento correto, o paciente pode aprender a controlar os impulsos de consumo, a lidar com qualquer tipo de gatilho que o leve a buscar a solução nas drogas e a substituir os hábitos antigos por outros mais saudáveis.

Ocorre que, como cada pessoa é única, da mesma forma o tratamento de cada paciente também será único. Sua duração irá depender de inúmeros fatores, tais como: o tipo de droga usada, o tempo e a profundidade do vício, os fatores psicológicos que o levaram a buscar a droga como alívio, a existência de apoio familiar ou não, se a procura da cura foi voluntária ou não, se o paciente aderiu de fato ao tratamento, etc. É claro que conseguimos estabelecer uma média: em geral, a fase de detoxificação e de tratamento dura de 30 dias a um ano, sendo que, em média, os programas de maior sucesso são os de 90 dias. Entretanto, há que se ter em mente que a manutenção do estado sóbrio, o período pós tratamento, durará a vida inteira.

Todos os tratamentos se iniciam com um período chamado de detox, em que o paciente para completamente de utilizar qualquer substância que vinha ingerindo. Nesse período, que dura cerca de 10 dias, todos os sintomas físicos da dependência serão eliminados. Ocorre que o maior problema é tratar a dependência psicológica – ela é que fará com que possam haver recaídas no meio do caminho. Por isso, o importante é que os programas de tratamento envolvam o diagnóstico de qualquer doença mental ou transtorno psicológico que possa levar o indivíduo ao abuso dessas substâncias. Casos como problemas de ansiedade ou depressão, por exemplo, são causas muito comuns da dependência.

Grande parte dos programas de internação dura 30, 60 ou 90 dias; entretanto, nos casos mais graves, eles podem chegar a durar mais que isso. Se o paciente escolher um acompanhamento à distância, o tempo pode ser maior ainda. Há que se ter em mente, entretanto, que, quanto maior a duração do tratamento, menor o risco de recaídas acontecerem após a alta. Após esse período, o paciente estará liberado para retornar ao convívio em sociedade. Entretanto, é fundamental que ele participe, pelo menos por algum tempo, de algum programa de manutenção, já que ele voltará a lidar com frustrações diariamente, e, por isso, alguma ajuda, de início, é fundamental, até que ele consiga sozinho lidar com os problemas do cotidiano.

Como Ajudar um Drogado em sua Recuperação?Como Ajudar um Drogado em sua Recuperação?

Como ajudar um drogado em sua recuperação

Às vezes, pode até parecer impossível fazer algo para ajudar um drogado em sua recuperação. A verdade, no entanto, é que família e amigos podem desempenhar um papel fundamental nesse processo, tanto que, muitas vezes, podem ser o diferencial para o sucesso do tratamento. E o primeiro passo para fazer isso é se informar. Estude sobre o vício, os efeitos da substância que seu familiar utiliza, estude sobre desordens mentais que normalmente acompanham o vício e saiba tudo o que puder sobre o processo de tratamento. Informação é vital para que você entenda melhor a situação e saiba como lidar com ela. Fora isso, existem algumas outras atitudes que você pode tomar. Saiba mais sobre elas.

  • Dê o suporte para que ele siga as recomendações do tratamento

Os tratamentos geralmente incluem diversas frentes de trabalho, que incluem os processos de destoxificação, terapias individuais e em grupo, orientação profissional, terapias de família e até tratamento medicamentoso caso necessário. Muitas pessoas se sentem desmotivadas e desmoralizadas durante esse processo, podem desenvolver problemas para manter a frequência nas sessões, tendem a minimizar os efeitos do vício e podem até não entender a necessidade de passar por tudo aquilo. Esteja do lado do viciado durante todos esses momentos. Encoraje-o a se manter assíduo ao tratamento, a tomar a medicação nos horários corretos, leve-o para conhecer novos círculos de pessoas que não usem drogas, faça com que ele se sinta integrado em uma nova vida.

  • Ajude-o a superar os momentos mais difíceis

Todos nós passamos por situações difíceis na vida; entretanto, para um viciado, lidar com grandes problemas, como a perda de um ente querido, o fim de um casamento, a perda ou o início de um novo emprego, tudo isso pode se tornar a gota d’água para que ele tenha alguma recaída. Por isso, ajude-o nesses momentos, inclusive mostrando como desenvolver algumas estratégias para lidar com tanto estresse. Esteja ali para conversar, escute o que ele tem a dizer sem julgamentos, e relembre-o de todas as táticas que ele tenha aprendido durante a recuperação para que ele possa utilizar-se delas. Às vezes, com o tempo, essa prática pode parecer desnecessária; no entanto, em um momento doloroso, lembrar-se dessas recomendações é crucial.

  • Reúna família e amigos e reaproxime as pessoas mais distantes

Todas as famílias têm problemas. No entanto, quanto menos deles chegarem ao viciado durante o caminho de sua recuperação, melhor. Certifique-se que antigos problemas sejam resolvidos e afaste quem não está propenso a ajudar. Quem irá conviver com o paciente deverá se esforçar para manter um clima harmônico e de paz na família; do contrário, deve-se evitar o contato e situações de conflito. Eleja ocasiões especiais para reuniões familiares saudáveis, em que todos passem um tempo de qualidade juntos e se ajudem a superar os problemas e esquecer os tempos difíceis. Dessa forma, você estará demonstrando o quanto você se importa com essa pessoa e o quanto o convívio em família pode ser bom e produtivo. O mesmo vale para grupos de amigos. Quanto mais positivo o ambiente, melhor.

Quanto tempo dura a abstinência de drogas?

Quanto tempo dura a abstinência de drogas?

Muito embora algumas pessoas consigam passar por um processo de destoxificação de drogas sozinhas ou acompanhadas por familiares, certo é que é muito mais seguro e menos traumático que ele seja acompanhado por especialistas, independentemente de internação ou não. Isso porque somente uma equipe médica é capaz de acompanhar o processo de eliminação das substâncias do organismo humano de forma segura, e a única capaz de receitar medicamentos que consigam neutralizar os efeitos da abstinência. Mas o tempo da abstinência de drogas varia muito, e depende do tipo de substância que foi utilizada pelo viciado.

A cocaína é uma droga estimulante que passa pela corrente sanguínea de forma muito rápida. Apesar disso, seus efeitos são bastante intensos, e normalmente incluem episódios de euforia, autoestima elevada e picos de energia, acelerando os batimentos cardíacos e elevando a temperatura corporal e a pressão sanguínea. A abstinência geralmente ocorre em três fases, sendo que a primeira ocorre cerca de nove horas após o consumo da última dose, e inclui agitação, depressão, sono excessivo e apetite aumentado. Em seguida, por cerca de uma até três semanas o usuário é tomado de uma grande ansiedade, irritação, insônia e é a fase em que o desejo pela droga é mais intenso. Por fim, por diversos meses ainda o viciado pode ter episódios de depressão e vontade de voltar a usar a droga.

  • Heroína

Outra droga estimulante, a heroína também provoca picos de euforia, e seus efeitos são ainda mais rápidos que a cocaína. Da mesma forma, ela também deixa o corpo muito rapidamente, sendo que 12 horas após a última dose os primeiros sintomas da abstinência começam a aparecer, e eles são também mais intensos, podendo chegar ao seu pico em 24 ou até 48 horas. Os sintomas são bastante parecidos com os de uma gripe forte, sendo que, em um primeiro momento, o usuário sente ansiedade, insônia e pode ter episódios de coriza, dores musculares, suores e cansaço; em um segundo momento, pode ter dores abdominais, diarreia, vômitos e tremores pelo corpo.

  • Analgésicos

Os analgésicos são medicamentos geralmente receitados para cortar a dor de pacientes que sofreram algum acidente ou passaram por alguma cirurgia. No entanto, também têm o efeito colateral de causar picos de prazer e de euforia, motivo pelo qual muitas pessoas acabam se viciando em seus efeitos. Isso é tão grave que os efeitos da abstinência chegam a ser muito parecidos com os do consumo de heroína, muito embora durem por um período menor, de cerca de 5 a 10 dias.

  • Álcool

Uma das drogas de maior utilização no mundo, estima-se que cerca de um a cada 12 adultos lutem contra o vício contra o álcool. Uma pessoa que bebe muito por um longo período de tempo pode experimentar sintomas de abstinência tão graves quanto os de quaisquer outras drogas ilícitas. Cerca de oito horas após a última dose, o viciado pode experimentar sintomas como ansiedade, depressão, dores de cabeça, insônia, mudanças repentinas de humor, tonturas, tremores e até vômitos. O pico dos sintomas ocorre entre 24 até 72 horas da última bebida, o que torna necessário que haja um monitoramento de perto do processo de detox de álcool.

O que é Ser um Dependente Químico?

O que é ser um dependente químico?

Muitas pessoas não conseguem entender por que ou como outras se tornam dependentes de substâncias químicas. Algumas delas até erroneamente pensam que um viciado é alguém que não tem educação ou força de vontade e que poderiam deixar de fazer uso de qualquer droga a qualquer momento, se quisessem. No entanto, esse quadro não podia estar mais longe da realidade. Fato é que ser um dependente químico, na verdade, é estar doente, e a recuperação exige muito mais que boa vontade ou determinação.

O vício é uma doença crônica que se caracteriza pela busca compulsiva de substâncias químicas para uso desenfreado, sem que o viciado consiga ter controle sobre isso, mesmo que ele saiba que o vício está destruindo sua vida social, familiar e financeira. Claro que a decisão de ingressar no mundo das drogas é voluntária, mas o vício acontece normalmente de forma silenciosa e, quando a pessoa percebe, ela já não tem mais autocontrole e não consegue mais resistir aos impulsos de ingerir a substância.

A imensa maioria das drogas afeta o sistema de recompensas do nosso cérebro. Em seu funcionamento normal, uma pessoa deve repetir determinado tipo de comportamento para que se sinta recompensada. Pense em todas as vezes que você comeu uma barra de chocolate porque merecia, ou ficou de pernas pro ar no final de semana porque teve dias turbulentos no trabalho, e a satisfação que isso te trouxe. Um dependente químico precisa usar a droga na qual se viciou para obter os mesmos efeitos, porque o cérebro “desliga” o funcionamento normal desse sistema, e a sensação de prazer só é atingida pelo uso da substância.

Conforme o uso da droga vai se prolongando no tempo, o cérebro vai se adaptando à quantidade de droga ingerida, e vai exigindo cada vez mais da substância para atingir os mesmos efeitos, o que começa a afetar outros circuitos cerebrais, como o aprendizado, a tomada de decisões, o raciocínio, o comportamento e até a forma como se lida com o estresse. O viciado começa a ter problemas com a família, se isola de seus círculos sociais e vê o rendimento no trabalho ou nos estudos despencar. Alguns chegam a perder o trabalho e gastar todo o seu dinheiro para manter o vício. Outros caem no mundo do crime para conseguir sustentar a necessidade de aquisição cada vez mais frequente da substância.

Uma notícia ruim é que, como qualquer outra doença crônica, tal qual a diabetes ou a asma, a dependência química não possui uma cura propriamente dita. No entanto, há uma boa notícia: os efeitos da dependência podem ser tratados e a compulsão pelo uso pode ser controlada pelo viciado desde que ele se submeta ao tratamento correto. O risco de recaídas existirá pelo resto de suas vidas, mas com as ferramentas certas fica muito mais fácil de controlá-lo. A submissão ao tratamento correto, como a terapia cognitivo-comportamental, largamente utilizada para os casos de vício, faz com que o usuário de drogas entenda os motivos pelos quais é levado ao uso dessas substâncias, e aprenda a controlar esses impulsos, o que não leva à cura, mas devolve o poder de controle sobre sua vida.

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