A família costuma ser um sinônimo de amor, união, aprendizado e felicidade. Mas nem sempre as coisas são 100% boas e muitos desafios podem aparecer. Uns, pequenos, outros, um pouco maiores. Como é o caso da dependência química. Neste caso, como a família pode ajudar um dependente químico? É o que nós vamos descobrir neste artigo. Continue lendo!
A primeira coisa que a família pode fazer para ajudar um dependente químico é entender a doença. Sim, a dependência química é uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
CENTRAL DE ATENDIMENTO
tratamento para dependente químico ou alcoólatra
Algo comum de acontecer nas famílias que têm algum dependente químico é ignorar o problema no sentido de entender o que é a dependência química e o porquê de o membro da família ter chegado àquela situação.
É preciso compreender que há sempre (ou quase sempre) algum conflito psicológico por trás da dependência, como traumas anteriores ou até mesmo outras doenças psiquiátricas, como depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, transtorno bipolar etc.
A droga pode ser usada como uma “muleta” para a solução de algum desses problemas. Portanto é importante a família não pensar que a dependência química é um desvio de caráter, “falta de vergonha na cara”, ou algo do tipo. Há casos também onde a família ignora o problema como uma espécie de tentativa de fuga do problema.
Por exemplo, imaginemos um casal que tem um filho adolescente que está com problemas com a dependência química. Os pais podem pensar: “ah, mas isso é só uma fase. Isso é normal entre os jovens. Logo passa”. Esse é um pensamento perigoso que pode pôr em risco não só o filho, mas toda a família.
Mais formas de como a família pode ajudar um dependente químico
Após a família entender e não ignorar a dependência química do ente querido, o próximo passo é ajudar o próprio dependente a entender sua situação. E nem sempre esta é uma tarefa fácil. Na verdade, na maioria das vezes, é bem difícil. E mesmo que a família consiga convencer o dependente, e este tenha consciência de sua situação, ainda assim pode recusar ajuda, simplesmente aceitando sua situação, sem o desejo de mudar.
A primeira coisa a fazer é tentar dialogar com o ente. No começo pode ser difícil, como falamos antes. Mas a família não pode desistir. A família precisa mostrar ao dependente que o ama, que quer ajudá-lo a ter uma vida mais saudável e feliz. Além de falar, a família também precisa ouvir, afinal um diálogo é uma situação onde as duas partes falam.
Além do diálogo, a família precisa mostrar a importância do ente querido através de gestos. O dependente químico não deve ser excluído de atividades da família. Muito pelo contrário, este deve sentir que faz e sempre fez parte da família, independente da situação. A família deve evitar julgamentos ou tratamentos que façam o dependente se sentir menos importante ou um fardo para a família.
Por outro lado, a família não pode ser conivente com tudo que o dependente faça. Certas atitudes que prejudiquem a família não devem ser aceitas, nem mesmo ignoradas. É necessário amor por parte da família. Mas amar não significa aceitar tudo que a outra pessoa faça.
Por fim, a família deve procurar ajuda profissional para tratar a dependência química. Nós, do Grupo Nova Etapa, já ajudamos diversas famílias a combaterem este mal e também queremos ajudar a sua! Entre em contato conosco agora para saber mais!