Uma das dúvidas que surgem quando alguém tem um problema relacionado a dependência química é como internar em uma clínica de reabilitação.
Nesse artigo nós vamos falar um pouco mais sobre esse assunto e te ajudar a esclarecer essa dúvida. Continue a leitura!
CENTRAL DE ATENDIMENTO
tratamento para dependente químico ou alcoólatra
A primeira coisa que queremos deixar claro é que a internação é necessária na maioria dos casos de dependência química. Muitos podem ver com maus olhos ter que realizar o tratamento na clínica de reabilitação, principalmente o dependente químico.
Mas na maioria das vezes essa é a única maneira de livrar a pessoa desse mal tão avassalador que é a dependência química.
E internar em uma clínica de recuperação não é algo ruim para o dependente químico, nem para a família. Muito pelo contrário, é algo totalmente benéfico. Tanto para o próprio paciente, quanto para os familiares e a sociedade como um todo.
Para ficar ainda mais claro, podemos comparar a internação na clínica de reabilitação com uma internação em um hospital comum. Ninguém gosta de ficar internado.
Quem não prefere ficar em casa ou em qualquer outro lugar que não seja internado em um hospital, não é mesmo? Mas há situações em que a internação é praticamente obrigatória. Ou nos sujeitamos a ficarmos internado no hospital, ou pode custar nossa vida, literalmente.
Assim também acontece com a internação na clínica de reabilitação para dependentes químicos.
Mas agora vamos falar de como internar na clínica de reabilitação. O que você precisa saber antes da internação.
O que preciso saber sobre como internar em uma clínica de reabilitação
A primeira coisa a ser analisada antes da internação é a situação em que o dependente químico se encontra. Veja a seguir algumas perguntas para ajudar na avaliação:
- A pessoa está ciente de seu problema? Se sim, ela deseja iniciar o tratamento?
- Como ela é em casa ou no dia-a-dia?
- É agressiva? Já agrediu alguém da família?
- Aceita dialogar sobre a dependência química?
- Já se envolveu com atividades criminosas?
- Que tipo de drogas consome? Com qual frequência e intensidade?
Essas perguntas irão te ajudar a decidir qual o tipo de internação é adequada para o dependente químico.
Os tipos de internações
Temos 3 tipos de internações: Internação voluntária, internação involuntária e internação compulsória.
A internação voluntária é a melhor maneira de internar em uma clínica de reabilitação. Pois, como o próprio nome sugere, é uma internação onde o dependente químico aceita de bom grado iniciar o tratamento. Dessa forma as coisas tendem a ser menos difíceis e a recuperação mais rápida.
A internação involuntária é o contrário. O dependente químico não aceita o tratamento nem autoriza. Mas a família pode autorizar em seu lugar. Isso, logo de cara, pode parecer algo do tipo “forçar a internação”.
Mas lembra das perguntas que listamos? Caso o dependente químico não aceite o tratamento e continue destruindo sua saúde e consequentemente sua vida, ele precisa ser internado, mesmo contra sua vontade. Principalmente se estiver causando males à outras pessoas também.
De uma forma bem simples: se você vê uma pessoa que você ama tomando veneno, e diz a ela que não beba que fará mal, mas mesmo assim ela insiste em beber… O que você faria? Deixaria ela beber ou tomaria dela? É mais ou menos assim que acontece com a internação involuntária.
Por fim, temos a internação compulsória, que é semelhante a internação involuntária. Porém, o que difere uma da outra é que na internação compulsória nem mesmo a autorização da família é necessária para ser realizada.
Basta a autorização de um juiz de direito, após analisar laudo médico e pedido de autorização para internação emitido por um médico responsável. Todo esse procedimento está previsto na lei 10.216/01, art. 9º.
Se você tem interesse em saber mais sobre como internar em uma clínica de reabilitação, entre em contato conosco. Nossa equipe está preparada para tirar todas as suas dúvidas!