Se você é uma pessoa que sofre com algum familiar usuário de drogas talvez já tenha se perguntado: como internar um dependente químico? Se essa é a sua dúvida, está no lugar certo! O Grupo Nova Etapa irá te ajudar compartilhando dicas de como você pode ajudar seu familiar ou amigo dependente químico. Continue lendo!
É bastante comum que, pelo menos a princípio, o dependente químico se negue a aceitar ajuda de sua família. E muito menos ajuda profissional vinda de uma clínica de recuperação.
CENTRAL DE ATENDIMENTO
tratamento para dependente químico ou alcoólatra
Isso consequentemente causa muitos atritos entre os familiares e o dependente, o que pode complicar ainda mais a situação de todos.
Para internar um dependente químico não existe apenas a internação voluntária, que é aquela quando o próprio dependente sabe que possui um problema e deseja tratá-lo.
Com a internação involuntária, torna-se possível internar o familiar dependente químico mesmo contra a sua vontade ou consentimento, o que permite que muitas famílias possam ajudar seus familiares com essa doença.
Sim, a dependência química é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Talvez você, que esteja enfrentando problemas com seu familiar usuário de drogas não saiba disso.
Mas o fato é que se ele ou ela não aceitam ajuda, não é por falta de força de vontade, conformismo, ou algo semelhante. A própria doença prejudica o discernimento.
É bem provável que seu familiar pense que não está com problemas e que pode parar de usar drogas quando bem entender. Independente do seu estado de saúde ou dos problemas ocasionados pelo uso de drogas.
É como se a dependência química vendasse os “olhos da mente” e o usuário de drogas não percebe o quão mal ele ou ela está.
As 3 maneiras legais de se internar um dependente químico
Chegando a conclusão de que seu familiar está doente e precisa de ajuda, que o que ele tem não é algo tão simples a ponto de ignorar ou pensar que vai se resolver por si só, vamos falar das 3 maneiras legais de se internar um dependente químico.
É verdade que na grande maioria dos casos, as pessoas experimentam drogas por livre e espontânea vontade. Porém, sempre existe algo por trás do simples experimentar uma droga ilícita, ou até mesmo lícita, como o álcool, por exemplo.
Uma pessoa pode experimentar drogas por influência de outros, principalmente no caso dos mais jovens que acabam por experimentar drogas para se enturmar, para fazer parte de um certo grupo.
Mas também pode ter o primeiro contato com entorpecentes por motivações mais graves, como famílias desestruturadas, violência doméstica, morte de alguém muito próximo, etc.
Enfim, são muitas as motivações que podem levar uma pessoa a experimentar drogas com a ilusão de se livrar ou de pelo menos aliviar seus problemas.
A princípio as pessoas realmente conseguem aliviar seu sofrimento ou “resolver” seus problemas, mesmo que temporariamente. Até que, quando menos se espera, o vício já dominou aquela vida. E o que deveria ser um alívio para os problemas acaba se tornando um problema ainda maior.
O que queremos dizer é que antes de querer internar um dependente químico, é importante saber qual foi a sua motivação. Isso ajuda na reabilitação e pode encurtar o processo.
Agora vamos falar com mais detalhes sobre as 3 maneiras legais de se internar um dependente químico:
Internação voluntária
A primeira maneira de internar um dependente químico é por meio da internação voluntária, que nada mais é do que aquela em que o próprio indivíduo, percebendo o problema que possui, busca por auxílio para solucioná-lo.
A internação voluntária é, portanto, realizada através do próprio consentimento do dependente químico, mas a família também deve auxiliar, até mesmo para que ele não desista do seu propósito.
Após ser avaliado e admitido em uma clínica de reabilitação, depois de passar pelo aval do médico responsável, o dependente químico deve assinar um termo em que deixa claro que está sendo internado com o próprio consentimento.
No caso da alta desse paciente, que se internou voluntariamente, também deve assinar um termo deixando claro que está requisitando sua saída da clínica por vontade própria.
A alta do paciente, nesses casos, também pode ser dada pelo próprio médico da clínica, ao perceber que o mesmo está plenamente reabilitado.
Essa é a melhor forma de internar um dependente químico, pois como falamos, não há resistência por parte dele. Portanto, procure conversar com seu ente querido, sem julgamentos, sem agressividade.
Mostre a ele o quanto você quer seu bem, o quanto se preocupa e que as drogas estão destruindo a vida dele próprio e indiretamente de todos que ele ama.
Pode ser que numa primeira conversa você não obtenha êxito, mas não desista. Seja perseverante. Mas se mesmo depois de muito esforço nada mudar, talvez seja a hora de pensar em uma internação involuntária.
Internação involuntária
Na internação involuntária acontece o contrário da internação voluntária, ou seja, não há necessidade da autorização do dependente químico para que isto aconteça.
No entanto, para que a internação seja aceita, é preciso primeiro que o dependente passe por uma avaliação médica, em que será emitido um laudo atestando a necessidade de internação.
A internação involuntária é uma última opção de tratamento, quando o dependente químico não demonstrou melhora em nenhuma outra opção e não deseja buscar auxílio por conta própria, não entendendo que possui uma doença.
Assim, esse tipo de internação visa garantir o bem-estar do próprio dependente, além também de reduzir os riscos para as pessoas próximas a ele.
Internação compulsória
A última forma de internar um dependente químico é por meio da internação compulsória, que é aquela realizada por meio de uma ordem judicial.
Esse tipo de internação é parecido com a internação involuntária, porém não depende nem mesmo da autorização da família.
De uma forma geral, essa ordem é realizada por um juiz quando um dependente químico é flagrado cometendo algum ato ilegal sob uso de alguma substância química.
Para que o juiz possa tomar a decisão final que leva o indivíduo à internação compulsória em uma clínica de reabilitação, é necessário a existência de um laudo médico.
Esse laudo médico irá determinar se o dependente químico realmente necessita da internação como tratamento, e após a emissão do laudo o juiz emite sua ordem judicial embasada.
No caso da alta de um paciente internado de modo compulsório, apenas o médico, através de um laudo atestando a possibilidade de o dependente estar reabilitado, poderá ter poder para requerê-la.
Apenas reforçando que esses 3 tipos de internações são legais, ou seja, amparadas pela lei. Mas recomendamos fortemente que se você quer internar um dependente químico, converse com ele e tente fazê-lo aceitar o tratamento voluntariamente.
Somente pense em internação involuntária ou compulsória em casos extremos.
Se você precisa de mais informações para saber como internar um dependente químico, entre em contato com o Grupo Nova Etapa. Nós estamos à sua disposição!