Você conhece alguma pessoa que é muito intensa, rápida e extremista? Com instabilidade emocional? Pode ser que essa pessoa possua um transtorno de personalidade conhecido como borderline. Se você conhece e convive com alguém assim, continue lendo para saber como lidar com pessoas com transtorno borderline. Boa leitura!
Antes de mais nada, vamos entender mais a fundo sobre o transtorno borderline. O que é exatamente, de onde vem esse nome “borderline”, entre outras coisas.
CENTRAL DE ATENDIMENTO
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Pois bem, o termo “Transtorno de Personalidade Borderline” foi usado em 1938 pelo psicanalista norte-americano Adolf Stern. À época, a condição descrevia pacientes que se encontravam no limiar entre a psicose e a neurose.
Daí a aplicação da palavra “borderline” (“limite” em inglês). O Borderline também é comumente classificado como Transtorno de Personalidade Limítrofe.
O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações extremas de humor e impulsividade.
Pacientes com transtorno borderline não toleram estar sozinhos: fazem esforços frenéticos para evitar o abandono e geram crises, como tentativas suicidas, de tal forma que levam os outros a resgatá-los e cuidar deles.
Quando os pacientes com transtorno de personalidade borderline acham que estão sendo abandonados ou negligenciados, eles sentem medo intenso ou raiva. Por exemplo, eles podem ficar em pânico ou furiosos quando alguém importante para eles se atrasar por alguns minutos ou cancelar um compromisso. Eles pensam que esse abandono significa que eles são ruins. Eles temem o abandono em parte porque não querem estar sozinhos.
Estresses durante a primeira infância podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline. História infantil de abuso físico e sexual, negligência, separação dos cuidadores e/ou perda de um pai é comum entre pacientes com transtorno borderline.
Algumas atitudes de como lidar com pessoas com transtorno borderline
Agora que nós falamos o que é e quais as características do transtorno, vamos falar como lidar com pessoas com transtorno borderline.
A primeira coisa que você precisa pôr em prática é não levar para o lado pessoal tudo o que diz alguém com borderline, pois o que ele ou ela fala pode ter outras funções que não magoar você.
Como, por exemplo, desviar-se de um assunto delicado sobre o qual se esteja conversando, obter atenção (lembre-se de que a pessoa com borderline tem essa necessidade num grau maior do que qualquer outra) ou, simplesmente, dar vazão a alguma frustração.
Outra atitude é ser claro no que pedir à pessoa com este transtorno: mensagens mais breves, menos carregadas de emoções e objetivas frequentemente facilitam a comunicação. Sermões e argumentações, por outro lado, podem aumentar a irritação e levar a discussões infrutíferas ou mesmo a agressões.
Também é essencial que você sempre tenha coerência. Seja coerente e consequente no que você espera do indivíduo com borderline: o que você aprova ou o que desaprova não podem ficar constantemente mudando, pois isso tende a aumentar a instabilidade da relação.
Se hoje você acha um comportamento aceitável, não puna a pessoa amanhã pelo mesmo comportamento e, se agora algo for inaceitável, não deve ser diferente daqui a uma hora.
Por fim, conheça os seus limites e os estabeleça. Por mais que ame alguém, ultrapassar seus próprios limites, além de trazer sofrimento para você mesmo, pode interferir negativamente em seu relacionamento com a pessoa com borderline.
Caso precise de ajuda profissional para lidar com transtorno de borderline, entre em contato com o Grupo Nova Etapa. Estamos prontos para ajudar você e sua família!